Começo este artigo por perguntar a quem o lê o que considera por ser qualidade de vida?
Esta é uma pergunta que não tem uma resposta certa ou errada. Tem sim a resposta que cada pessoa considera relevante para si, nomeadamente aquilo a que cada um de nós dá valor. Uns dirão que é correr com os filhos, outros praticar surf, outros fazer as tarefas diárias sem dificuldade, ter um corpo em forma ou até mesmo musculado, e todas essas respostas são válidas.
Mas para levantar o véu à questão, o que é para vocês a falta dessa mesma qualidade vida?
Aqui a resposta vai ser mais unanime, é ter excesso de peso, é ter diabetes, é ter cancro, é sofrer de hipertensão, é não conseguir ter autonomia nas tarefas mais básicas do dia a dia.
Sabia que, a cada centímetro a mais na circunferência abdominal aumenta em 2.7% o risco de desenvolver diabetes tipo 2? Então quem tem 10 centímetros excessivos tem o risco aumentado em 27%.
Como fazer para inverter esta situação?
A solução é simples: treino de força combinado com treino aeróbio e os resultados irão aparecer. A prática de exercício e a actividade física são fundamentais e transversais a todas as soluções para a mesma questão. Além do mais, o treino aumenta a confiança, a concentração, a agilidade. Tudo isto são fatores que influenciam na qualidade de vida, e no caminho que cada um percorre para atingir os seus objetivos.
Mas essa é a solução para todos os males?
Não, não é! Cada uma destas doenças tem formas particulares de serem tratadas, existem muitas variáveis em jogo e todas elas devem ser respeitadas. Condições com características especiais têm também abordagens especiais e diferenciadas. Mas o que não muda são as consequências positivas do impacto do treino na qualidade de vida.
Mas o que tem que acontecer no treino para melhorar o meu estado atual?
Uma vez estando a treinar de forma regular e adequada, o corpo irá libertar um conjunto de hormonas e enzimas de forma mais exuberante e consistente que irão proteger e desenvolver no nosso corpo uma barreira protetora contra vários tipos de doenças, incluíndo as mencionadas acima.
E a realização de atividade física tem contraindicações?
Aos dias de hoje, com tantos estudos científicos a apoiar a mesma é difícil responder ao que é que a atividade física não faz bem. O mais importante, acima de tudo, é que esta actividade física seja balanceada, adequada. Tudo o que possa ser mal feito, ou em excesso, comporta riscos.
Assim sendo, o que fazer para partir para a ação?
Antes demais necessário que atividade física ou o treino sejam realizados de forma regular e bem orientado pelo profissional em causa. Assim, o profissional deve ter em linha de conta as necessidades dos alunos e respeitando a sua envolvência Bio-Psico-Social.
Onde podes encontrar esses profissionais?
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